Um ato simples, mas de grande significado. A nova
coordenadoriaetoria da filial da Federação Internacional da Cruz Vermelha
(FICV) em Mato Grosso recebeu nesta terça-feira (26.05) da Câmara dos
Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) a doação do certificado
digital.
A Cruz Vermelha em Mato Grosso passa por uma reestruturação
administrativa, segundo o presidente coronel PM Dival Pinto Martin Corrêa essa
contribuição vai permitir que a filial mato-grossense possa trabalhar com
transparência. “Estamos nos reorganizando e precisamos nos alinhar nessa parte
fiscal. Pedimos a ajuda da CDL e fomos prontamente atendidos”, disse Dival
Martins.
O gerente executivo da CDL Cuiabá, Fábio Granja, destacou
que o certificado digital CDL funciona como uma carteira de identidade da
pessoa jurídica, vai permitir que esteja atualizado junto a Receita Federal,
bancos, entre outras. “A CDL Cuiabá tem 42 anos na capital mato-grossense e
além do trabalho institucional ela tem uma atuação social, por isso busca
contribuir com instituições e organizações”, argumentou o gerente executivo.
De acordo com o presidente cel PM Dival Martins a filial de
Mato Grosso tem também a primeira filial em terras indígenas, Peixoto de
Azevedo com a etnia Terena. Dival destaca que os indígenas estão hoje ajudando
os não índios. “Eles construíram uma escola que atende 80 crianças não índias.
Mais seis etnias estão analisando a possibilidade de criar mais filiais em
terras indígenas” comentou.
A Cruz Vermelha promove cursos de voluntariado para conseguir
arrecadar recursos financeiros para manutenção da sede em Cuiabá.
A gerente executiva do CDL Social, Regina Kaizer, acompanhou
a doação e destacou a importância de fortalecer a Cruz Vermelha em Mato Grosso,
por ser uma importante organização mundial com o caráter de ajuda humanitária.
O coordenador do Certificado Digital CDL, Mário Borges,
explicou que com o certificado digital, o presidente da Cruz Vermelha vai ter
condições de levantar todas as informações da vida fiscal, financeira e
contábil da Cruz Vermelha.
"Foi um passo importante, com o certificado digital
agora eles vão poder se organizar melhor", disse Mário Borges.
A secretária-geral da Cruz Vermelha em Mato Grosso,
Valéria
A Federação reúne 189 sociedades nacionais da Cruz Vermelha
e o Crescente Vermelho, e atua em causas humanitárias. São milhares de
voluntários atuando na ajuda dos atingidos pelo terremoto do Nepal.
CERTIFICADO DIGITAL - O
que é o Certificado Digital?
É um Documento Eletrônico que contém dados sobre a pessoa ou
empresa que o utiliza para comprovação mútua de autenticidade. Funciona como
uma carteira de identidade eletrônica, permitindo que uma transação realizada
via Internet torne-se perfeitamente segura, já que as partes envolvidas deverão
apresentar mutuamente suas credenciais, comprovando as suas identidades.
Através dela o usuário tem a opção de utilizar a assinatura
digital, permitindo a troca de documentos, com autenticação, sigilo e
integridade de conteúdo. Assim, os documentos que trafegam eletronicamente,
possuem reconhecimento legal e não mais precisam ser convertidos em papel.
O Certificado Digital foi exigido de acordo com a Circular
nº 547 de 2011 em que a Caixa Econômica Federal determinou que todas as pessoas
jurídicas deveriam utilizar o certificado eletrônico ICP-Brasil como forma
exclusiva de acesso ao canal de relacionamento Conectivadade Social, utilizado
para cumprimento das obrigações em relação ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
– FGTS. Com isso, foram emitidos mais de dois milhões de certificados digitais
em todo o País.Atualmente todas as empresas com a partir de um funcionário
obrigatoriamente necessitam ter um certificado digital.
Cruz Vermelha Brasileira avalia combate ao aedes aegypti em Alagoas
05/03/2016 09:00
Por: Pedro Barros // Fotos: Leonardo Ali
Representantes da Cruz Vermelha Brasileira (CVB) e da
Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho
(FICV) seguem no Nordeste para avaliar a realidade local e ajudar no combate ao
aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Na última
quarta-feira foi a vez de Maceió receber a comitiva. Autoridades de saúde
locais estiveram reunidas com a coordenadora das filiais da CVB, Anete Angélica
Teixeira, e o médico colombiano Edwin Armenta, membro da equipe designada pela
FICV para acompanhar e auxiliar na ação de combate ao mosquito no Brasil.
Maceió é a terceira capital visitada pelo grupo na região
Nordeste, depois de João Pessoa e Natal. As informações coletadas nos estados
brasileiros serão reunidas num relatório da FICV que orientará as ações da Cruz
Vermelha no Brasil. Entre os dados recolhidos estão os números de casos de
contágio, a situação do saneamento básico e as ações já em execução tomadas
pelos órgãos públicos, comunidades e pela Cruz Vermelha Brasileira em cada
estado.
Socorro internacional
É prevista a doação de materiais como repelentes. No
entanto, conforme destacam Armenta e Anete Teixeira, a ajuda da Federação será
predominantemente educativa e precisará da colaboração de voluntários locais.
“Nós iremos formar as equipes das filiais, que, por sua vez, irão formar
agentes multiplicadores nas comunidades”, explica Anete. “Iremos trabalhar
‘ombro a ombro com os agentes das comunidades’, frisa Armenta.
As ações de conscientização vão englobar visitas
domiciliares para eliminação de criadouros de mosquitos, atividades educativas
para crianças e adolescentes, recomendações para grávidas e formação para
alunos e profissionais de saúde. "O material se acaba, é preciso mudar o
comportamento. Se a comunidade não muda de mentalidade, não haverá recursos ou
repelentes suficientes para acabar com a doença”, observa o médico.
Também integram a comitiva o jornalista espanhol Miguel
García, da FICV, e o representante do Departamento Nacional de Comunicação
Social da CVB, Leonardo Tavares Ali. Eles estão coletando fotos, vídeos e
depoimentos para uma campanha de conscientização internacional da Cruz Vermelha
contra a Dengue, Zika, Chikungunya. Em Maceió, o grupo visitou a Vila Emater,
no bairro da Jacarecica, uma das comunidades assistidas pela Filial da CVB em
Alagoas (CVB/AL).
Quadro em Alagoas
A secretária estadual de saúde, Rosângela Wyszomirska, o
representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas
(COSEMS), José Sival Clemente, e o tenente-bombeiro, José Augusto Neves,
representando a Defesa Civil, apresentaram as ações que esses órgãos estão
adotando no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti e às doenças
transmitidas por ele.
Rosângela apresentou um panorama geral dos casos registrados
em Alagoas, por meio de números e distribuição geográfica. "A ajuda da
Cruz Vermelha será muito bem-vinda no momento em que precisamos levar material
educativo à população", afirmou. Clemente destacou as dificuldades
peculiares de cada região ou comunidade, como os reservatórios no sertão que
acabam tornando-se focos de mosquito ao mesmo tempo que guardam o bem mais
precioso para os sertanejos: a água. Chamou atenção ainda para a necessidade do
poder público investir no sistema de abastecimento e no saneamento básico.
De acordo com José Augusto, a Defesa Civil tem trabalhado
intensivamente, com operações todos os dias em Maceió e em cerca de outros
cinco municípios por dia. “São realizados mutirões nos bairros aos sábados. No
último, atendemos a 1,6 mil residências. Também realizamos a eliminação de
focos de mosquitos em lugares abandonados”, informou. Estiveram também
presentes conselheiros da CVB/AL, o presidente da CVB - Filial Paraíba,
voluntários e outros convidados, que participaram com perguntas e sugestões.