quarta-feira, 9 de março de 2016

CDL


Um ato simples, mas de grande significado. A nova coordenadoriaetoria da filial da Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) em Mato Grosso recebeu nesta terça-feira (26.05) da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) a doação do certificado digital. 

A Cruz Vermelha em Mato Grosso passa por uma reestruturação administrativa, segundo o presidente coronel PM Dival Pinto Martin Corrêa essa contribuição vai permitir que a filial mato-grossense possa trabalhar com transparência. “Estamos nos reorganizando e precisamos nos alinhar nessa parte fiscal. Pedimos a ajuda da CDL e fomos prontamente atendidos”, disse Dival Martins.
O gerente executivo da CDL Cuiabá, Fábio Granja, destacou que o certificado digital CDL funciona como uma carteira de identidade da pessoa jurídica, vai permitir que esteja atualizado junto a Receita Federal, bancos, entre outras. “A CDL Cuiabá tem 42 anos na capital mato-grossense e além do trabalho institucional ela tem uma atuação social, por isso busca contribuir com instituições e organizações”, argumentou o gerente executivo.

De acordo com o presidente cel PM Dival Martins a filial de Mato Grosso tem também a primeira filial em terras indígenas, Peixoto de Azevedo com a etnia Terena. Dival destaca que os indígenas estão hoje ajudando os não índios. “Eles construíram uma escola que atende 80 crianças não índias. Mais seis etnias estão analisando a possibilidade de criar mais filiais em terras indígenas” comentou.
A Cruz Vermelha promove cursos de voluntariado para conseguir arrecadar recursos financeiros para manutenção da sede em Cuiabá.

A gerente executiva do CDL Social, Regina Kaizer, acompanhou a doação e destacou a importância de fortalecer a Cruz Vermelha em Mato Grosso, por ser uma importante organização mundial com o caráter de ajuda humanitária.

O coordenador do Certificado Digital CDL, Mário Borges, explicou que com o certificado digital, o presidente da Cruz Vermelha vai ter condições de levantar todas as informações da vida fiscal, financeira e contábil da Cruz Vermelha.

"Foi um passo importante, com o certificado digital agora eles vão poder se organizar melhor", disse Mário Borges.
A secretária-geral da Cruz Vermelha em Mato Grosso, Valéria 
A Federação reúne 189 sociedades nacionais da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, e atua em causas humanitárias. São milhares de voluntários atuando na ajuda dos atingidos pelo terremoto do Nepal.
CERTIFICADO DIGITAL - O  que é o Certificado Digital?
É um Documento Eletrônico que contém dados sobre a pessoa ou empresa que o utiliza para comprovação mútua de autenticidade. Funciona como uma carteira de identidade eletrônica, permitindo que uma transação realizada via Internet torne-se perfeitamente segura, já que as partes envolvidas deverão apresentar mutuamente suas credenciais, comprovando as suas identidades.

Através dela o usuário tem a opção de utilizar a assinatura digital, permitindo a troca de documentos, com autenticação, sigilo e integridade de conteúdo. Assim, os documentos que trafegam eletronicamente, possuem reconhecimento legal e não mais precisam ser convertidos em papel.


O Certificado Digital foi exigido de acordo com a Circular nº 547 de 2011 em que a Caixa Econômica Federal determinou que todas as pessoas jurídicas deveriam utilizar o certificado eletrônico ICP-Brasil como forma exclusiva de acesso ao canal de relacionamento Conectivadade Social, utilizado para cumprimento das obrigações em relação ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. Com isso, foram emitidos mais de dois milhões de certificados digitais em todo o País.Atualmente todas as empresas com a partir de um funcionário obrigatoriamente necessitam ter um certificado digital.

Cruz Vermelha Brasileira avalia combate ao aedes aegypti em Alagoas

05/03/2016 09:00

Por: Pedro Barros // Fotos: Leonardo Ali




Representantes da Cruz Vermelha Brasileira (CVB) e da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) seguem no Nordeste para avaliar a realidade local e ajudar no combate ao aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Na última quarta-feira foi a vez de Maceió receber a comitiva. Autoridades de saúde locais estiveram reunidas com a coordenadora das filiais da CVB, Anete Angélica Teixeira, e o médico colombiano Edwin Armenta, membro da equipe designada pela FICV para acompanhar e auxiliar na ação de combate ao mosquito no Brasil.

Maceió é a terceira capital visitada pelo grupo na região Nordeste, depois de João Pessoa e Natal. As informações coletadas nos estados brasileiros serão reunidas num relatório da FICV que orientará as ações da Cruz Vermelha no Brasil. Entre os dados recolhidos estão os números de casos de contágio, a situação do saneamento básico e as ações já em execução tomadas pelos órgãos públicos, comunidades e pela Cruz Vermelha Brasileira em cada estado.

Socorro internacional

É prevista a doação de materiais como repelentes. No entanto, conforme destacam Armenta e Anete Teixeira, a ajuda da Federação será predominantemente educativa e precisará da colaboração de voluntários locais. “Nós iremos formar as equipes das filiais, que, por sua vez, irão formar agentes multiplicadores nas comunidades”, explica Anete. “Iremos trabalhar ‘ombro a ombro com os agentes das comunidades’, frisa Armenta.

As ações de conscientização vão englobar visitas domiciliares para eliminação de criadouros de mosquitos, atividades educativas para crianças e adolescentes, recomendações para grávidas e formação para alunos e profissionais de saúde. "O material se acaba, é preciso mudar o comportamento. Se a comunidade não muda de mentalidade, não haverá recursos ou repelentes suficientes para acabar com a doença”, observa o médico.

Também integram a comitiva o jornalista espanhol Miguel García, da FICV, e o representante do Departamento Nacional de Comunicação Social da CVB, Leonardo Tavares Ali. Eles estão coletando fotos, vídeos e depoimentos para uma campanha de conscientização internacional da Cruz Vermelha contra a Dengue, Zika, Chikungunya. Em Maceió, o grupo visitou a Vila Emater, no bairro da Jacarecica, uma das comunidades assistidas pela Filial da CVB em Alagoas (CVB/AL).

Quadro em Alagoas

A secretária estadual de saúde, Rosângela Wyszomirska, o representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (COSEMS), José Sival Clemente, e o tenente-bombeiro, José Augusto Neves, representando a Defesa Civil, apresentaram as ações que esses órgãos estão adotando no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti e às doenças transmitidas por ele.

Rosângela apresentou um panorama geral dos casos registrados em Alagoas, por meio de números e distribuição geográfica. "A ajuda da Cruz Vermelha será muito bem-vinda no momento em que precisamos levar material educativo à população", afirmou. Clemente destacou as dificuldades peculiares de cada região ou comunidade, como os reservatórios no sertão que acabam tornando-se focos de mosquito ao mesmo tempo que guardam o bem mais precioso para os sertanejos: a água. Chamou atenção ainda para a necessidade do poder público investir no sistema de abastecimento e no saneamento básico.

De acordo com José Augusto, a Defesa Civil tem trabalhado intensivamente, com operações todos os dias em Maceió e em cerca de outros cinco municípios por dia. “São realizados mutirões nos bairros aos sábados. No último, atendemos a 1,6 mil residências. Também realizamos a eliminação de focos de mosquitos em lugares abandonados”, informou. Estiveram também presentes conselheiros da CVB/AL, o presidente da CVB - Filial Paraíba, voluntários e outros convidados, que participaram com perguntas e sugestões.


Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *